RESENHA E SEU NOME JONAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
CURSO DE PEDAGOGIA – DIURNO
BÁRBARA CAROLINE RODRIGUES DA SILVA
RESENHA CRÍTICA DO FILME “E SEU NOME É JONAS”
“E seu nome é Jonas” é um filme norte americano do ano de 1979 que traz à tona as dificuldades que crianças surdas e suas famílias enfrentam(aram). Jonas foi diagnosticado surdo, após um erro médico que o havia rotulado de “retardado”, fazendo-o ser internado em um hospital durante três anos.
Ao voltarem para casa, os pais de Jonas passam a ter crises constantes. O filme retrata excepcionalmente bem a desestabilidade emocional causada pela falta de resultado na metodologia oralista para a educação do pequeno Jonas e pelo preconceito da sociedade e do próprio pai com os surdos. Danny, pai de Jonas, não suporta mais a pressão da sociedade, por ter um filho surdo, e se separa da esposa, Jenny. Apesar de passar por momentos desesperadores, a morte de seu avô, Jenny não desiste e continua lutando, buscando uma forma de se comunicar com seu filho.
Um dia, Jenny Corelli encontra um casal e uma criança na terapia da palavra a qual Jonas também frequenta. Neste momento ela é convidada a ir ao Clube dos Surdos, e lá encontra a solução para a falta de comunicação com Jonas. Neste Clube Jenny conhece pessoas surdas que estão dispostas a ajudar a ensinar a Língua de Sinais à família. O filme termina com Jonas e sua mãe indo para uma escola onde está cheia de crianças que se comunicam com a Língua de Sinais. E enfim, Jonas diz “Meu nome é Jonas”.
Apesar de ser da década de 70, o filme retrata bem o drama dessa família. As personagens me fizeram sentir cada sentimento que elas queriam transmitir: raiva, desespero, tristeza, confusão, esperança e alegria. O que me chamou muita atenção foi a preocupação do diretor Richard Dick Michaels em mostrar ao telespectador que com a ausência de uma comunicação plena, Jonas não entende o conceito de morte. Por várias vezes me emocionei ao ver a irritação de Jonas por não