Resenha: Universidade, criação e produção de conhecimento
Segundo o livro: Fazer Universidade uma proposta metodológica, escrito por Luckesi et.al. (1998), em seu capítulo intitulado: Universidade, criação e produção de conhecimento, argumentam que o ensino superior perde sua qualidade devido ao fato que as universidades focam somente na profissionalização, deixa uma de suas principais funções de lado: a produção de conhecimento e fomentação de pesquisas. Depois, faz uma retrospectiva histórica sobre as universidades: começa com a Era Clássica e o ensino Grego e Romano, em que havia um mestre para transmitir o conhecimento aos discípulos, logo após, surge à Era Medieval e a Reforma. O conhecimento era centrado nas mãos da igreja católica que mentiam o controle do ensino de acordo com seus dogmas religiosos, mas nesta época aparecem nas universidades as discussões a respeito do que se aprendia. Em seguida entra a Era Renascentista ou Contra Reforma, explosão de conhecimentos dogmáticos e fragmentados, estes conhecimentos ficavam detidos quando eram contra a ideologia da época e outros eram impostos como única verdade. Os grandes pensadores, nesta época, se julgavam donos do saber, inquestionáveis e se o fossem poderiam levar até a morte na fogueira e com isso os alunos repetiam o conhecimento dos catedráticos em um ensino autoritário. Desenvolveu-se uma mentalidade individualista. Os autores continuam a retrospectiva no Iluminismo e seu questionamento dos saberes ainda de influencia medieval e com a criação das universidades napoleônicas aparece à profissionalização do ensino nas universidades. Também, surgem as universidades voltadas para a produção de pesquisa graças à industrialização, pelos alemães. Desde este momento ocorre a preocupação de criar, no ensino superior, um ambiente que desenvolva o saber e a cultura. Segue o texto expondo a historia do ensino superior no Brasil com a influencia do ensino profissionalizante das universidades napoleônicas,