Resenha sobre o texto: "a imaginação sociológica"

990 palavras 4 páginas
“A imaginação sociológica” (Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1982, Capítulo 10, págs.: 192-210) com base neste capítulo do livro do escritor e sociólogo Charles Wright Mills descobriremos o sentido da seguinte pergunta “Para que serve a sociologia da educação?”. O autor inicia o capítulo falando que os cientistas sociais (sociólogos) devem enfrentar as questões como a consciência dos usos e valores de seu trabalho, e o fato de estarem eles sujeitos ao seu próprio controle. Se desejarem ou não controla-los. Ele segue afirmando que o sociólogo não enfrenta em sua atividade a precisão repentina de propor valores. Seu trabalho já se faz à base de certos valores, escolhidos entre os que foram criados pela sociedade ocidental. Fora dela, a sociologia é um produto importado. É certo que alguns sociólogos falam como se os valores selecionados “transcendessem” a sociedade ocidental, ou qualquer outra; falam ainda, de seus modelos como se fossem “imanentes” a alguma sociedade existente, como um potencial não realizado. Mas, sem dúvida todos concordarão que os valores inerentes às tradições da ciência social não são transcendentes, nem imanentes. São simplesmente valores aclamados por muitos e dentro de limites exercitados em pequenos círculos. Ele prossegue destacando três políticas dominantes que parecem ser intrínsecos às tradições da sociologia. São elas: A primeira é o valor da verdade, da realidade. Um segundo valor, que em suma é o valor do papel da razão nas questões humanas. E por último o terceiro valor – a liberdade humana, com toda a ambiguidade de seu sentido. Tanto liberdades assim como a razão são proclamadas como ideais. O autor continua assegurando que “os homens são livres para fazer a história, mas alguns deles são muito mais livres do que outros. [...]” Ou seja, os homens não fazem história, aproxima-se cada vez mais a se tornarem ferramentas dos que a fazem, e também meros objetos do processo de criação da história. A história é uma eventualidade,

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