Resenha sobre o primeiro capítulo do livro Uma História da Justiça, de Paolo Prodi

1441 palavras 6 páginas
Nome: João Guilherme de Oliveira Torres Turma: 1ºD
Capítulo I
Justiça dos homens, justiça de Deus
1. Jerusalém e Atenas Aborda-se, primeiramente, uma das principais questões acerca da história do Direito ocidental: a influência (ou o “embate”, como coloca Paolo Prodi) exercida mutuamente entre a religião da Bíblia e a filosofia dos gregos. . Inicialmente, não havia, no pensamento grego, nenhuma visão dualística que opunha normas éticas e normas do direito. Mais tarde, porém, em Israel, pela primeira vez, justiça e poder são separados e aquela é colocada sob a “responsabilidade” de Deus e de seus representantes terrenos. Essa inovação provocou a separação dos conceitos de pecado – culpa relativa a Deus – e infração – violação das leis escritas. O mundo, então, é dividido em duas esferas: o sagrado e o profano.
2. Da sinagoga à Igreja Surge, com a mensagem cristã, a assembleia, local onde os fiéis deveriam se justificar perante Deus. Não há mais o espaço indeterminado da profecia. Há, agora, um local fixo, que deve ser frequentado por aqueles que têm pecados a serem perdoados. Cristo e os membros da assembleia por Ele delegados têm o poder de perdoar os pecados e de resolver conflitos internos entre seus membros. Isso faz com que surja um foro alternativo à justiça humana, que tem como principais objetivos a administração da justiça e o estabelecimento de quem ficam dentro e quem fica fora da comunidade – a Igreja não desejava construir uma comunidade fechada, de perfeitos, mas uma comunidade aberta a iniciados, permitindo, assim, que seus integrantes cometessem erros.
3. A Igreja das origens e Roma Trata-se, aqui, mais uma vez, da influência que as instituições exercem umas sobre as outras: o cristianismo dá seus primeiros passos num terreno em que predomina o ordenamento romano, fato que o levou a

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