Resenha sobre Capítulo III do livro PESQUISA SOCIAL – TEORIA, MÉTODO E CRIATIVIDADE - O TRABALHO DE CAMPO COMO DESCOBERTA E CRIAÇÃO.

522 palavras 3 páginas
Heitor da Veiga Kalil Coelho

Resenha: Capítulo III do livro Pesquisa Social – Teoria, método e criatividade.

O trabalho de campo como descoberta e criação.

O texto de Otávio Cruz Neto nos mostra que, nas ciências sociais, tendo como linha de raciocínio a pesquisa qualitativa, o trabalho de campo se apresenta não só como uma possibilidade de aproximação com aquilo que desejamos estudar, mas também de criar um conhecimento, partindo da realidade presente no campo.
Segundo Mynayo (1992) campo de pesquisa é o recorte que o pesquisador faz em termos de espaço, representado como uma realidade empírica a ser estudada a partir das concepções teóricas, segundo o objetivo da pesquisa.
A entrada no Campo é um processo no qual existe a necessidade do pesquisador viabilizar uma aproximação direta com o seu objeto de estudo, mantendo laços sólidos com o sujeito, lhe dando o esclarecimento do que se trata a sua pesquisa, ou seja, você precisa obter a confiança do individuo ou do grupo estudado, para que haja uma interação cooperativa de respostas desejadas. O trabalho de campo é feito a partir de entrevistas e da observação participante. Na entrevista, o investigador procura dados explícitos na fala dos entrevistados. A preparação da entrevista é uma das etapas mais importantes da pesquisa. A entrevista pode ser: estruturada, não estruturada, semi-estruturada e pode ser realizada em discussão de grupo e história de vida. -Estruturada apresenta uma relação padronizada e fixa de perguntas, permite o tratamento quantitativo de dados. -Não estruturada objetiva uma visão geral, quase uma conversa informal. -Semi-estruturada combina perguntas abertas e fechadas.
Essas classificações retratam a tentativa do autor de formalizar as diferenças que serão estabelecidas para o tratamento dos dados no futuro, quando forem compiladas as informações, de modo que se separe o caso do comportamento do entrevistado na objetividade do de uma situação

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