Resenha: Relações Étnico-Raciais
Nome Completo:Adelcia Vieira de Oliveira Sória
RA:3345559697
E-mail:adelciavieira@hotmail.com
Data:13/06/2013
Curso:Serviço Social
Série:5º
Relatório ou Resumo Referente à Atividade Desenvolvida
Resenha: Relações Étnico-raciais Os estudos realizados na década de 1950, promovidos pela UNESCO, foram fundamentais ao questionarem o “mito da democracia racial” e também por colocarem em relevo as diferença de classe entre negros e brancos, como marcas de discriminação que se dava de modo camuflado no cotidiano. Atualmente, persistem as desigualdades sociais entre brancos e negros refletidos em diferenças salariais e no acesso à educação, de acordo com o Censo de 2010, há uma proporção bem maior de brancos do que de negros e pardos no ensino superior. Esses estudos também consideraram a luta de classes como um problema de maior importância no Brasil, antecedendo à questão racial, contudo, outros estudos demonstravam que o preconceito de cor não estava associado apenas a questões socioeconômicas, uma vez que as práticas cotidianas discriminatórias não se dirigiam apenas aos economicamente desfavorecidos, mas aos negros de todas as camadas sociais, no Brasil, as diferenças raciais se traduzem, muitas vezes, em desigualdades socioeconômicas, e que o problema não se esgota aí, uma vez que o racismo permeia a vida cotidiana e há, com frequência, um desacordo entre discursos e práticas. Nas discussões acadêmicas, essa especificidade tem sido estudada como um “racismo à brasileira”, conforme a expressão criada pelo antropólogo Roberto Da Matta, referindo-se ao preconceito velado dos brasileiros. Já a ideia de democracia racial é, atualmente, considerada pelos cientistas sociais um objeto de estudo, uma tentativa de explicar da realidade. Ainda que seja um consenso entre os estudiosos que a ideia de democracia racial é apenas um mito, a análise da construção desse mito ainda é