Resenha - Paradigmas e Matáforas

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Burrel e Morgan argumentaram que a teoria das organizações, em particular, poderia ser vista em quatro amplas visões de mundo, ou quatro paradigmas – funcionalista, interpretativista, humanista radical e estruturalista radical.
Funcionalista – sociedade concreta e real. Pressupostos ontológicos crença em uma sociedade objetiva, isenta de conotações de valor.
Interpretativista - Este paradigma se baseia na visão de situação ontológica duvidosa e de que o que passa por realidade social não existe em sentido concreto, mas é produto da experiência subjetiva e intersubjetiva dos indivíduos, ou seja sociedade entendida do ponto de vista do participante em vez do observador.
Humanista Radical – assim como o paradigma interpretativista, enfatiza como a realidade é socialmente criada e socialmente sustentada, mas vincula sua análise ao interesse em alguma coisa que pode ser descrita como uma patologia da consciência, pela qual os seres humanos se aprisionam dentro de fronteiras da realidade que eles mesmos criam e sustentam. baseia na visão de que o processo de criação da realidade pode ser influenciado por processos psíquicos e sociais que canalizam, restringem e controlam as mentes dos seres humanos de maneira a aliená-los
Estruturalista Radical – a realidade assim como a do humanista radical fundamenta-se na visão de que a sociedade é uma força potencialmente dominadora. No entanto, ela está vinculada a uma concepção materialista do mundo social, definida por estruturas sólidas, concretas e ontologicamente reais. Vê-se essa realidade como algo que se caracteriza por tensões e contradições intrínsecas entre elementos antagônicos, o que, inevitavelmente, leva a uma mudança radical no sistema como um todo.

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