RESENHA: Novas bases para o ensino da história da África no Brasil: Considerações preliminares.

903 palavras 4 páginas
WEDDERBURN, Carlos Moore. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil: Considerações preliminares. 2005.

Wanderley Chagas Mendonça Junior1

A obra foi produzida pelo escritor, pesquisador e cientista social Carlos Moore Wedderburn, nascido em Cuba, em 1942. Este era dedicado ao registro da história e da cultura negra e é conhecido internacionalmente pela luta contra o racismo. O artigo: “Novas bases para o ensinos da história da África no Brasil” nos traz a história da África e suas problemáticas, em termos didáticos e históricos.
Aprofundar e divulgar o conhecimento sobre os povos, culturas e civilizações do continente africano é uma obrigatoriedade na rede oficial de ensino no Brasil. Com a Lei nº 10639/2003, o ensino da história africana será mais abrangente e sem preconceito.
Como todas as disciplinas humanísticas, a história é um campo com múltiplas distorções, sendo a subjetividade o que determina a “interpretação” ou “tradução” da realidade do outro. A África apresenta um número impressionante de singularidades, em planos diversos, que remetem a interpretações conflituosas e contraditórias.
Na África está presente a mais longa ocupação humana de que se tem conhecimento, junto à existência e interação de mais de 2000 povos com diferentes modos de organização socioeconômica.
A porta de entrada no ensino da história da África passa pelo reconhecimento desse continente nas suas singularidades essenciais. Uma delas é o reconhecimento como berço único da espécie humana, pelo fato de seus povos terem sido os progenitores de todas as populações humanas do planeta. A África foi palco exclusivo dos processos interligados de hominização e de sapienização. Portanto, as atuais diferenças de raças entre populações humanas, são um fenômeno recente na história da humanidade (final do paleolítico superior, 25.000 – 10.000).
A história da espécie humana se confunde com a própria história da África, pois cada novo descobrimento da paleoantropologia

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