Resenha filme Sicko

1 RESENHA
O filmeSicko tem como diretor e produtor o cineasta norte-americano Michael Moore, que procurou mostrar através de depoimentos reais de pessoas que de alguma forma foram lesadas pelo sistema de saúde dos Estados Unidos. Um sistema que se baseia em apenas planos de saúde que visam, contraditoriamente, apenas o superfaturamento e não a saúde dos usuários. E para evidenciar a decadência desse sistema, ele o comparou com, dentre outros países, Cuba, um país socialista.
É lamentável um país tão rico e considerado uma potência mundial deixar seus cidadãos completamente abandonados a um sistema de saúde que ninguém pode adoecer, chegando a até mesmo despachar de seus hospitais pacientes que não poderiam pagar. Sistema esse que é capaz de colocar preço em partes do corpo de alguém e manda-la optar por qual parte ela poderá pagar para ser implantada.
Fica claro no documentário o quanto é desvalorizada, por parte do governo, a vida dos cidadãos americanos. Uma vez que até ele se corrompe e sede ao dinheiro oferecido pelos empresários dos planos de saúde. E quando surge alguém que não fecha os olhos para essa tragédia, é bombardeado de acusações falsas de estar implantando o socialismo no país através da saúde, o que para um país extremamente capitalista, e rico, é terrível. Mas de que adianta tanto dinheiro se quem realmente o produz, classe média e baixa, não tem direito de nem sequer usufruir de um tratamento de saúde adequado?
Ao meu ver, os cidadãos de terceiro mundo, na Bolívia, estavam muito mais saudáveis e felizes com a saúde unificada do seu país do que as esposas americanas que chegam a perder seus maridos por falta de uma simples autorização para a realização de uma cirurgia. Autorização essa, que rendeu bons dólares ao bolso de quem a negou.
Vendo um sistema de saúde tão “assassino”, como o americano, é que percebemos o quão o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) é bom. É claro que ainda existem muitas falhas que devem ser corrigidas, porém é um