Resenha do texto Que haja jardins em nosso tempo!!!
Ao ler o texto Que haja jardins em nosso tempo!!! (adaptado: Julia Falivene Alves. In: Violência em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 59-75) nos deparamos com uma assustadora verdade: a violência esta cada vez maior, mais exposta e que nos encontramos muitas vezes sem saber o que fazer frente a essa realidade, buscando soluções que nem sempre são as ideais.
Fazendo um comparativo com o poema de Carlos Drummond de Andrade onde diz, resumidamente, que houve um tempo em que se podia passear e frequentar jardins, pois não havia perigo, somos levados a fazer um reflexo sobre o que deve ser mudado para que a violência não nos faça refém, em nossa própria casa, e para não precisarmos nos refugiar em lugares onde haja seguranças, ao invés de podermos andar livremente.
A começar pela escola, que deveria servir para ensinar e integrar os jovens, fazendo com que a convivência seja a melhor possível, mas que hoje esta mais disposta a servir apenas para a frase “se você não estudar, nunca será ninguém na vida”, esse não pode ser o único objetivo buscado e oferecido nas instituições de ensino. Assim, usando todo seu autoritarismo, acaba criando indivíduos revoltados, incapazes de dialogar e intolerantes as diferenças e cada vez mais individualistas.
O texto nos trás ainda ideias interessantes de como mudar esse cenário que vão desde reformas e lutas políticas, passam pela transformação das escolas com projetos de formação humanística e que são concluídas de forma esplêndida, na ideia de que Estado e sociedade devem se unir e investir na construção de uma cultura de paz para que possamos passear pelos jardins e sermos mais livres.