Resenha do filme COACH CARTER segundo algumas teorias de FREUD e WALLON

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Coach Carter: Treino para a vida

Wallon
Desde o principio do filme podemos observar que os indivíduos envolvidos na história são cercados de conflitos e problemas pessoais, o que afeta na relação e no desenvolvimento do time de basquete.
De acordo com o pensamento de Wallon, as emoções têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa, e é por meio delas que os alunos, que estão na fase da aprendizagem, exteriorizam seus desejos e suas vontades. Infelizmente, na maioria das vezes, a emoção dos indivíduos não recebe atenção especial ou até mesmo a mínima que deveria receber, sendo isso um erro, pois em geral, as emoções são manifestações que expressam um universo importante de cada um, e se fossem bem observadas e estimuladas poderiam auxiliar no desenvolvimento dos mesmos.
Como vimos no filme, a chegada do treinador Carter gera um conflito entre ele e os alunos, há uma má aceitação da parte do time e certos tipos de confrontos e rebeldia. Podemos nos perguntar quais os motivos desses jogadores os receberem assim, e o que eles podem estar passando ou terem passado no meio social para se comportarem de tal maneira com o treinador. E dando sequência ao filme observamos que cada aluno tem seus conflitos e crises pessoais, e isso acaba gerando comportamentos que implicam no desenvolvimento do time.
Com o passar do filme e dos treinos os estímulos do treinador ao time passam a ter resultados e podemos observar que isso gera uma afetividade do time entre si e com o treinador. E de acordo com Wallon, a afetividade envolve várias manifestações, abrangendo os sentimentos e as emoções. Para ele, a dimensão afetiva ocupa lugar central tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto na construção do conhecimento. Assim, podemos supor que se os alunos, o time em geral e o treinador estão afetivamente bem, o conhecimento passado é melhor absorvido, e consequentemente, os objetivos almejados são obtidos

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