Resenha do artigo Nissan
Teoria Geral da Aministração
Resenha
O CASO NISSAN: SUPERAÇÃO DA ANTINOMIA LIDERANÇA
VERSUS BUROCRACIA
Daniel Lins / Milka Alves Correia
Resumo
Este artigo é resultado da investigação do processo de sucessão presidencial da Nissan, fato ocorrido após a transferência do controle acionário da empresa japonesa para a francesa Renault e que culminou na atribuição do cargo máximo da companhia ao brasileiro Carlos Ghosn. O executivo assume o desafio de resgatar a empresa japonesa de um ameaçador déficit financeiro. Para a caracterização e análise do executivo brasileiro e da Nissan foi considerado o modelo de análise organizacional multidimensional-reflexivo de Alves (2003), que apresenta como fundamento a tipologia da ação social e os tipos ideais de dominação weberiano
Artigo
Fundada pror Louis Renault em uma garagem em Boulogne-Billancourt, França, no final do século XIX, a Renault passou por um processo de estatização ao término da segunda Guerra Mundial.
Na década de 80 as perdas da empresa chegavam um patamar de 12,5 bilhões de francos, momento que foi permitido sua parcial privatização. Dessa forma surge a Renault S.A, comandado no primeiro momento por George Basse. Em 1993, Louis Schweitzer assumiu a direção da Renault e em outubro de 1996 convidou o brasileiro Carlos Ghosn, responsável pela direção da Michelin nos EUA, para compor o quadro de diretivos da empresa, que enfrentava um período difícil. Carlos Ghosn foi o primeiro não francês a assumir um cargo de Diretor-geral adjunto, com responsabilidades sobre as compras, pesquisa de desenvolvimento, engenharia e fabricação. Ghosn também participa da formulação do plano 20 bilhões, anunciado em 1997, que tinha como prioridade na redução dos custos de produção, os quais estavam sob sua responsablidade.
Em 2000 a Renault já apresentava resultados animadores, a Renault voltava a apresentar
“saúde” financeira. A busca incessante da redução de custos rendeu