Resenha de livros
INTRODUÇÃO
Neste livro o autor discute vários aspectos do conhecimento e formas de transferência deste conhecimento para alunos e através de gerações, ele mostra uma divergência de opiniões particular sobre o oficio de “ensinar”, onde trata do tema de uma maneira apaixonada expressando-se de uma forma muito transparente e é muito categórico em suas criticas, relatando também suas experiências quando aluno. O autor utiliza poemas, cita alguns livros e menciona alguns filósofos, compartilha da opinião de alguns pensadores em educação, o que toma sua obra mais completa.
Ensinar a alegria
Este texto se inicia fazendo uma comparação do sofrimento do professor com um parto, onde a mãe se esquece da dor ao pensar na alegria de dar à luz a um filho.
Outra analogia feita é através de um texto do sábio Zaratustra, que se inquieta com sua condição, o mestre se encontra cheio de conhecimento e deseja ter a felicidade maior de repartir o que sabe.
“Assim se inicia a saga de Zaratustra, com uma meditação sobre a felicidade. A felicidade começa na solidão: uma taça que se deixa encher com a alegria que transborda do sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche. Ela não pode conter aquilo que recebe. Deseja transbordar.... A felicidade solitária é dolorosa.”
Apesar da felicidade não ser uma disciplina deveria constar como peça fundamental do processo de ensinar. O que o professor ensina deve ser um deleite para a alma do aluno, se não for não deve ser ensinado.
Escola e sofrimento
O autor se mostra preocupado em parecer contraditório, a partir do momento que diz “que o negócio dos professores e ensinar a felicidade” (p15), pois a grande maioria das crianças vê a escola, ansiosas e amedrontadas, portanto não condiz com o perfil de crianças que são ensinadas a serem felizes uma vez que são reprimidas por um sistema onde a classe dominante, formada por professores e administradores, tem o monopólio do saber e a classe dominada,