Resenha de economia
CARVALHO, Fernando J. Cardim de. Keynes e o Brasil. Revista Economia e Sociedade, Campinas, v. 17 Número especial, p. 569-574, dez. 2008
O artigo trata sobre a teoria keynesiana no ambiente econômico brasileiro, como ela surgiu e de que forma ainda é cultivada mesmo após décadas de seu surgimento. Também será abordado sobre a Associação Keynesiana Brasileira e qual deve ser seu objetivo para disseminar conhecimento e congregar os pesquisadores.
O texto Keynes e o Brasil de seis páginas é dividido em subtítulos O pensamento keynesiano no Brasil e A AKB e o debate sobre política econômica no Brasil.
Fernando começa falando que há muitos anos podemos notar uma influência de Keynes no pensamento econômico brasileiro. Essa influência não acabou mesmo depois do pensamento dos Novos Clássicos. Os economistas brasileiros se sentem atraídos por correntes que enfatizam o papel do Estado na escolha do futuro caminho a ser trilhado pela sociedade.
O autor diz que o não término do pensamento keynesiano no Brasil é possível pela existência de instrutores e pesquisadores que ainda praticam essas tradições. A Associação Keynesiana Brasileira foi criada por se perceber a necessidade de que o preço da liberdade é a eterna vigilância, para congregar e disseminar suas ideias no mundo acadêmico. A disseminação desse conhecimento é publicada na Revista de Economia Política ou através de livros de pesquisadores da teoria keynesiana publicados em todo o país.
O artigo diz que é comum aos pesquisadores afirmarem que as economias empresariais são incapazes de gerar e principalmente de manter o pleno emprego dos recursos disponíveis e da força de trabalho. O objetivo seria os níveis de demanda agregada elevados que manterem o produto efetivo o mais próximo do potencial. Isso é possível se aplicado o conceito do keynesianismo, uma doutrina ativista com visão em que o Estado deve promover e sustentar o pleno emprego em economias empresariais.
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