Resenha da Constituição - Saúde

A Constituição Federal na seção em que trata sobre a saúde coloca o Estado como responsável de promovê-la como direito de todo cidadão, através de políticas que reduzam o risco da ocorrência de doenças e que garantam ao indivíduo a certeza de acesso aos meios de recuperação se assim for necessário. No entanto, percebe-se a grande dificuldade que ainda se mostra ativa na nossa sociedade quanto à realização de tais normas.
Principalmente em pequenos municípios e em áreas rurais nota-se um grande déficit de saúde, onde a população interiorana sofre pela falta de atenção básica a saúde, tendo que se deslocarem para outras cidades maiores e distantes que possuem postos de saúde ou hospitais. É necessário compreender que assim como está na Constituição, existe verba destinada para todos os municípios de forma proporcional as necessidades de tais, porém, há um grande problema quanto à falta de fiscalização e controle da aplicação do dinheiro.
Nos dias atuais existe uma tendência ao desenvolvimento de atividades preventivas partindo do governo a população, além desta prerrogativa ser uma regra constitucional ela baseia-se principalmente na promoção de saúde, que possui grande importância quanto à manutenção do bem-estar direcionado a saúde. Ao passo em que não se pode esquecer a necessidade da existência dos serviços assistenciais efetivos quando forem requisitados pela população.
O SUS criado pela Constituição Federal do nosso país é caracterizado por ser um dos maiores sistemas de saúde de todo o mundo e mesmo ainda possuindo dificuldades para realizar seus serviços com maestria, encontra-se percorrendo este caminho. Atingindo as camadas de promoção, proteção e recuperação, é financiado integralmente pelo setor público, ao passo que é amparado por leis que visam garantir o acesso da sociedade aos programas e serviços oferecidos.
Acaba ficando claro que a nossa Constituição Federal apesar de implantar normas e regras que no papel são tão aspirantes da atuação efetiva