Resenha crítica sobre a teoria das formas de governo
JOANNE SAMPAIO SILVA
RESENHA SOBRE O TEXTO 03: CAPÍTULO 17 – A TEORIA DAS FORMAS DE GOVERNO
MANAUS
AMAZONAS
BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo no pensamento político. Tradução Sérgio Bath. 3ª edição. Editora: Universidade de Brasília. O livro pelo qual Platão descreve sua forma de governo ideal é em o diálogo da “República”, que tem por objetivo a realização da justiça entendida como atribuição a cada um da obrigação que lhe cabe, de acordo com as próprias aptidões, que consistia na composição harmônica de três categorias de homens: os governantes, os filósofos e os guerreiros. Esta composição foi baseada no governo de Esparta, na qual o único defeito era valorizar mais o guerreiro do que os sábios (Página 39). Para Platão existia apenas uma forma de governo perfeita e, todas as outras existentes eram corrompidas em graus diferentes, devido não se ajustarem a constituição perfeita (Página 37).
Platão tem um olhar crítico e pessimista em relação à história; exemplo deste pensamento é o que fala à respeito da forma de governo ideal ao afirmar que só se sucedem historicamente formas más, enquanto para Aristóteles é a de que a história é uma sucessão contínua de formas boas e más (Página 38).
Segundo Platão existe quatro formas de governo: timocracia, oligarquia, democracia e tirania, dispostas em forma decrescente, diferentemente das formas tradicionais organizadas em seis tipos. As outras duas formas de governo, monarquia e aristocracia, são as constituições ideais ou perfeitas.
Aristóteles apresenta a teoria clássica das formas de governo. E expõe o seguinte: O governo exerce o poder por um só, por poucos ou por muitos. Quando estes governam visando o interesse comum, existem as constituições retas, e quando o exercem no seu interesse privado passam a existir os desvios, ou seja, para Aristóteles a forma de governo perfeito era quando este governo conduzia para a