Resenha crítica de um texto em neurociências

Matéria: Terapia Cognitivo-Comportamental

Resenha Crítica do texto: Pesquisas em neurociência e suas implicações na prática psicoterápica
Autores: Marco Montarroyos Callegaro e J. Landeira- Fernadez

Ao longo deste texto os autores, através de explicações de alguns conceitos e exemplos, vão tentar mostrar a ligação entre psicologia, pensada nessa como aplicada as técnicas psicoterápicas, e as neurociências. Começam já argumentando como as psicoterapias provocam um efeito provado nas estruturas cerebrais, o que vai se explicado mais a frente, afirmando assim a sua importância dessas.
As neurociências, segundo os autores, surgiram durante a década de 1970 com o intuito de estruturar uma ciência sobre o sistema nervoso, já que já havia diferentes matérias que já abordavam o tema. Essa foi crescendo, mas inicialmente não era associada às psicoterapias, e ainda na metade do século XX houve o surgimento das drogas psicotrópicas, o que marcou mais ainda um dualismo entre tratamento farmacológico e psicológico. Com a psiquiatria biológica usando os psicotrópicos sem pensar nos fatores subjetivos ou sociais e a psicologia clínica marcada pela ausência de uma influência biológica, foi só no final do século XX, com o surgimento das técnicas de neuroimagem funcional que foi possível detectar mudanças significativas nas estruturas neurais após uma intervenção psicológica. É interessante como é abordado no texto uma visão de como as neurociências pode estar intimamente relacionadas a psicoterapias, mas não só numa visão cognitivo e comportamental, como esperado e comum a outros textos, mas também citando a importância de outras teorias como a humanita-exitencial, psicanalítica ou qualquer outra que vá possibilitando um processo de aprendizagem junto à terapia. O texto vai então explicar um pouco mais de como se dá essa mudança no cérebro, alcançada através da psicoterapia, falando um pouco da importância da memória, que seria a principal responsável pela