resenha bauman

Colégio Visconde de Porto Seguro

Sociologia

Steevens Beringhs

Fernanda Liberatore

2-3ma2 [e-mail] Conservação de bases na Modernidade Líquida

São Paulo
23/03/2014
Conservação de bases na Modernidade Líquida
“Hoje o tempo voa, amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir “
Lulu Santos

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman nasceu no dia 19 de novembro de 1925, em Poznán. Seus livros estabelecem idéias sobre as conexões sociais potenciais na sociedade contemporânea, nesta era comumente conhecida como pós-modernidade. Publicou mais de quarenta livros, entre os quais Modernidade Líquida, a obra escolhida para este resumo crítico. Modernidade Líquida foi publicada próximo ao ano 2000, na virada do século, sendo efetivamente lançado em 2001. Naquela época o mundo estava em pânico, pois havia diversas previsões de panes tecnológicos em programas e computadores espalhados pelo mundo, o famoso “bug do milênio”. Além disso a internet propunha um conceito de universo social. O título da obra decorre da modernidade da sociedade que avança em vários sentidos, porém, questionável em suas atitudes e o seu contexto enquanto sociedade. A liquidez, a qual Bauman se refere vem do fato de que os líquidos não têm uma forma, ou seja, são fluídos que se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e precisam sofrer uma forca para moldar-se a novas formas. Os fluídos movem-se facilmente. Os líquidos penetram nos lugares, nas pessoas, contornam o todo. Modernidade Líquida é a época atual em que vivemos. É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade. É nesta época em que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor como modernidade sólida, são retirada de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo e da artificialidade. Podemos analisar a obra