Resenha - As Aventuras de Sherlock Holmes

As Aventuras de Sherlock Holmes, do escritor Sir Arthur Conan Doyle, é um romance policial que conta doze casos resolvidos por Holmes, um detetive residente em Baker Street, e são narrados por seu grande amigo Watson, médico e grande apreciador da inteligência do detetive nas horas vagas. Sendo uma leitura intrigante e saborosa, sempre nos faz querer tentar desvendar os mistérios antes de Holmes, prendendo nossa atenção do começo ao fim. Os livros de Sherlock Homes foram originalmente publicados pela revista Beeton’s Christmas Annual, em novembro de 1887, e suas primeiras edições em livro foram lançadas em julho de 1888. Nesta obra, Sir Arthur nos apresenta o método analítico-interpretativo de dedução a partir do qual o detetive desvendará todos os casos em que se viu envolvido ao longo de sua vida. Holmes é um homem genial que se utiliza da dedução e observação. Um bom exemplo de sua incrível dedução a partir de fatos e coisas que para qualquer outra pessoa seria apenas um monte de nada, ocorre logo no Capítulo 1 – Um Escândalo na Boêmia, onde após certo tempo morando sozinho, Watson vai visitá-lo, e assim que chega e se senta em uma poltrona, Holmes já diz que Watson havia voltado a exercer sua profissão, e que havia tomado muita chuva ultimamente, alem de ter uma criada estabanada e descuidada. A reação de Watson não foi muito diferente da esperada: “Meu caro Holmes – eu disse -, isso é demais. Você certamente teria ido para a fogueira, se vivesse há alguns séculos. É verdade que fiz uma caminhada pelo campo na quinta-feira e cheguei em casa ensopado, mas como já troquei de roupa, não consigo imaginar como deduziu isso. Quanto a Mary Jane, ela é incorrigível, e minha esposa já avisou que irá dispensá-la, mas, mais uma vez, não vejo como você chegou a essa conclusão.”
Então Holmes riu baixinho e esfregou as mãos longas e nervosas para explicar seu processo de análise e dedução a Watson, que apesar de estar acostumado a conviver com Holmes e sua perspicácia,