Releitura: "O enigma do homem" de Edgar Morin

UMA RE/LEITURA DE “O ENIGMA DO HOMEM” DE EDGAR MORIN

Na vastidão da verdura tropical africana, habitam numerosas espécies animais, dentre elas, uma espécie de primatas, que por óbvios motivos de sobrevivência, presa predile ta de grandes felinos, reside precariamente as árvores, uma vez que lhe falta um m embro, a cauda, que lhe daria equilíbrio e sustentação, como a seus primos, os macacos
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No entanto, viver em árvores, propicia vantagens e desvantagens: as vantagens é que o ambiente arbóreo das copas proporciona frutos e folhas comestíveis, agradáveis ao pa ladar do primata exigente; desvantagem, é que ele também aprecia raízes e tubérculos e n ecessita de proteínas de origem animal para a manutenção do organismo. Assim, desce da s árvores em bandos para caçar, e muitas vezes, tornar-se, também ele, caça.
Na tentativa de encontrar solução para procurar comida e não ser comido, um dos órgãos des te primata insatisfeito, por força da necessidade, começa a crescer e tornar-se apto ao desenvolvimento de uma atividade: pensar. Um primata como outro qualquer dos seus parentes, os macacos, torna-se homúnculos, e os bandos que habitavam as copa s das árvores, passam a habitar o solo, em grupos cada vez mais organizados. Por f orça da necessidade de proteção e sobrevivência, este homúnculos, já bastante evoluído, faz homo-sapiens e aos poucos, constrói subsistemas e sistemas sociais cada vez mais complexos, cada vez mais organizados, mas ainda é um animal migrador que anda de u m lado para o outro, ao sabor da fartura ou da escassez de alimentos.
À medida que aprende a proteger-se das intempéries e dos predadores naturais, a cade ia alimentar sofre uma violência: o aumento descontrolado do número de indivíduos de u ma mesma espécie, o homo-sapiens o que põe em risco o equilíbrio ecológico. Com o aument o da atividade da coleta de frutos e raízes, da caça e da pesca, a busca por aliment o torna-se cada vez mais trabalhosa e mais perigosa. Quanto