Rede ativismo e movimentos sociais

Introdução Tendo como tema “rede ativismo e os movimentos sociais”, esse trabalho baseia-se na bibliografia apresentada no curso de Redes, Jogos e Mapas, na aula ministrada no dia 18 de setembro de 2013. Seguindo o cronograma da aula, primeiro definirei alguns conceitos importantes para a compreensão tanto das redes quanto do ativismo e, após a conceituação, teremos a exemplificação, relacionando o tema da aula com os movimentos sociais que têm se reconfigurado desde a emergência da sociedade em rede.
Conceitos principais
Segundo o dicionário Aulete, o termo ‘rede’ remete a um tecido de malha larga e com diversas finalidades, obtido com o entrelaçamento de fios. Entretanto, o conceito de rede é algo mais profundo, que tem origem na topologia e focaliza o estudo dos objetos em suas propriedades mais simples. De acordo com a teoria de Virginia Kastrup, a rede tem como elemento constitutivo o nó, por isso é definida por suas conexões, pontos de convergência e bifurcações. Assim, a rede é um todo aberto, sempre capaz de crescer através de novos nós.
Ainda acerca das redes, Deleuze e Gattari, dois importantes teóricos do século XX, usaram o termo para criar a concepção do rizoma. O rizoma é um modelo descritivo epistemológico, no qual a organização dos elementos não segue linhas de subordinação hierárquica, mas, pelo contrário, qualquer elemento pode afetar e incidir sobre qualquer outro. Na botânica, onde surgiu o termo, o rizoma oferece conexão e resistência à planta, pois permite que ela se beneficie de territórios mais amplos e heterogêneos, como no caso da grama, por exemplo. Se um lugar estiver sem água, o rizoma permite que a planta seja hidratada por uma raiz que se encontre perto da água. Assim, a rede seria uma encarnação, uma versão empírica e atualizada do rizoma.
Compreender como funcionam as redes é fundamental para entendermos a nova sociedade em transformação, cuja base é a organização em rede. A emergência de um novo paradigma tecnológico nas