Rebeliões na Primeira República do Brasil
A Primeira República (ainda conhecida como "República Velha") (1889-1930) foi um período de grande instabilidade política. A difícil situação econômica dos pobres e a insatisfação com o domínio das oligarquias geraram vários movimentos populares.
1 A República da Espada
2 A Guerra de Canudos
3 A Revolta dos Marinheiros
4 A Guerra do Contestado
5 Referências
A República da Espada[editar | editar código-fonte]
Como a Constituição determinava, o Congresso Constituinte escolheria o primeiro presidente e o vice. Foram escolhidos: o Marechal Deodoro da Fonseca e para presidente e Marechal Floriano Peixoto como vice. Como os dois eram militares de alta patente, o governo ficou conhecido como a República da Espada. O presidente Deodoro ficou no governo por apenas oito meses, durante as quais exerceu um mandato autoritário.
As oposições não tardaram a aparecer. O Partido Republicano Paulista, formado por grande número de fazendeiros, queria que os governos estaduais tivessem cada vez mais autonomia econômica; pudessem, por exemplo, pedir empréstimos no exterior. Com o poder presidencial centralizado isso era muito difícil. As lutas dos grupos políticos estaduais e federais também contribuíram para o aumento dos problemas.
Em 3 de novembro de 1891 Deodoro dissolve o Congresso e decreta estado de sítio, causando a Primeira Revolta da Armada, pois o fechamento do Congresso não era previsto na Constituição. O contra-almirante Custódio José de Mello toma três dos maiores navios brasileiros e ameaça bombardear o Rio de Janeiro. Em 23 de novembro de 1891 Deodoro renuncia ao governo, evitando, assim uma luta armada. Em seu lugar assume o vice-presidente Floriano Peixoto.
Como Floriano Peixoto não obedeceu à Constituição, que determinava novas eleições caso a Presidência ou como a Vice-Presidência vagassem antes de dois anos de governo, surgiram vários protestos e revoltas: a Segunda Revolta da Armada, revolta em Laje e