Radiologia Industrial
Contexto Histórico
Próximo ao Natal de 1895, quando se sentira suficientemente seguro a respeito das propriedades dos novos raios, Wilhelm Conrad Röntgen decidiu por redigir seu primeiro artigo. Em 28 de dezembro de 1895, encaminha-o pessoalmente acompanhado de radiografias experimentais de diversos objetos - incluindo a tão celebre radiografia da mão de sua esposa, Anna Bertha Ludwig Röntgen - ao presidente da Sociedade Físico-Médica da Universidade de Würzburg, na Bavaria, Rudolf Albert von Kölliker, para posterior publicação.
Junto as radiografias enviadas encontrava-se a de seu rifle de caça. Em seu interior era possível visualizar uma pequena fissura no cano, imperceptível através de outros meios, de certo modo Wilhelm Conrad Röntgen antecipou o uso industrial dos Raois X como controle de qualidade em equipamentos e materiais, embora naquela altura não tivesse a menor conciência da sua utilidade, que não fosse somente a medicina diagnostica.
Registros históricos demonstram que as primeiras tentativas de utilização dos Raios X para fins industriais se deu durante a Primeira Grande Guerra, relativo a armamentos. Há registros documentais de inspeções realizadas na Alemanha na decada de 1920. Apesar dos esforços iniciais, o uso do Raio X em END (Ensaios Não Destrutivos) não se tornou importante comercialmente até o período da Segunda Grande Guerra.
O marco inicial na utilização dos Raios X em END (Ensaios Não Destrutivos) se deu nos EUA, no final da decada de 1940, através dos trabalhos do Dr. Horace Hardy Lester, no Arsenal Watertown, em Massachusetts. Brilhantemente demonstrou de forma clara e precisa descontinuidades ou falhas internas em fundidos, soldas e outras formas metalicas que poderiam condizir a quebra precoce. Devido ao sua posição de notoriedade dentro do Setor Metalúrgico suas ideias foram bem recebidas logo de imediato.
Principios e Fundamentos
É o uso da radiação ionizante em END