Radicais livres

Benefícios e Malefícios dos Radicais Livres
Qualquer átomo, fragmento molecular ou ião que tenha na sua órbita um ou mais electrões desemparelhados é considerado um radical livre. Como estes electrões são muito instáveis e altamente reactivos, eles tendem a reagir com um outro átomo para lhe retirar o electrão de que precisam e assim encontram estabilidade. Para além de serem produzidos na atmosfera, a sua formação pode também ocorrer na respiração celular, como acontece nas mitocôndrias, e tanto podem desempenhar um bom ou mau papel nos organismos em que se produzem.
Benefícios:
A nível da atmosfera os radicais livres, nomeadamente o radical hidroxilo, são considerados como os “detergentes” da troposfera, visto que estes (como são muito reactivos) reagem com as substâncias mais poluentes.
Quanto ao ser humano, os radicais livres apresentam um importante papel no sistema imunológico, combatem as bactérias e fungos, defendendo o organismo contra microorganismos maléficos. Nestes casos os radicais livres são libertados pelos glóbulos brancos, que são estimulados a defender o organismo frente a estes maus microorganismos.
Terapeuticamante, os radicais livres são utilizados para acelerar a libertação do oxigênio ligado à hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue, para o interior dos tecidos favorecendo as atividades metabólicas dos mesmos, muito importante nos exercícios físicos aeróbicos.
Estão ainda correlacionados com o mecanismo de apoptose (morte celular programada), no processo de coagulação sanguínea, cicatrização e ação na ereção peniana em humanos.
Malefícios :
No normal funcionamento do corpo humano, a acção dos radicais livres pode ter nefastas consequências: ë São a causa básica do envelhecimento; ë Comprometem o desenvolvimento do cancro, de cataratas, da diabetes, da aterosclerose, da asma e doenças reumatológicas e cardiovasculares; ë Pode ter implicações nas lesões