Qualidade total

OS FUNDAMENTOS DA QUALIDADE
Os artesãos eram trabalhadores especialistas que participavam ativamente e tinham total controle de todos os processos da linha de produção, produziam sobre medida e participavam da concepção ao pós venda do produto. Nesse período, o foco do controle da qualidade estava no produto e não no processo e o próprio artesão era responsável pela inspeção e controle de todos os produtos.
Com a revolução industrial veio uma nova ordem produtiva, onde o foco era a padronização e produção em larga escala, e não mais a customização. Essa época foi marcada pelo trabalho divido em frações menores, repetidas diversas vezes ao longo da jornada de trabalho. Nessa época, os trabalhadores não mais planejavam ou criavam, somente produziam e eram inspecionados em seus trabalhos. Esse processo, atribuiu maior legitimidade a atividade de inspeção, separando-a do processo de fabricação. (Taylor, 1919)
O controle da qualidade limitava-se a inspeção as atividades de contagem, classificação e reparo de produtos as soluções desses problemas era vista como fora das responsabilidades do departamento de inspeção. (Marshal, 2006, p 22)
Em 1931, surge a disciplina de controle estatísticos da qualidade, baseada no controle dos processos, uma vez que ao estruturar as atividades envolvidas em um processo torna-se mais fácil seu controle, monitoramento e aperfeiçoamento.
Na segunda metade de 1950 foi criado o sistema de controle da qualidade total (TKC), que consistia em abordar a qualidade desde o desenvolvimento do produto com o envolvimento de todos os funcionários, fornecedores e clientes nos processos de melhoria de qualidade.
O TQC posteriormente chamado de gerenciamento da qualidade total (TKM), fez com que empresas japonesas se tornassem grande referência em qualidade. As empresas do ocidente começaram só na década de 80 a implementar sistema de controle da qualidade e com base neles, em 1987, a Internationational Organiziation for Standardization (ISO) criou