Pós-impressionismo
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em direções muito variadas.
O Cristo Amarelo, 1889
Paul Cézanne Van Gogh Paul Gauguin Paul Gauguin
Roger Eliot Fry
A noção é cunhada pelo crítico britânico Roger Eliot Fry (1866-1934) quando da exposição Manet e os pós-impressionistas, realizada nas GraftonGalleries, em Londres, 1910, que incluía pinturas de Paul Cézanne (1839-1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), considerados as figuras centrais da nova atitude crítica em relação ao programa impressionista.
A maioria dos artistas considerados pós-impressionistas participaram das exibições impressionistas, mas acabaram por tomar outros rumos na realização de sua arte. A forma das pinturas, o tratamento das cores ou a linha podiam ser objetos de discordância com os impressionistas.
Montanha Santa Vitória vista de Bellevue (1882-1885) Paul Cézanne
Campo de Trigo com Ciprestes (1889) Van Gogh
Paul Gauguin Simbolista
Al Loar hag an Douar, 1893 .
Ansteigender Weg in Osny, 1883.
Paul Gauguin Impressionista
Tendências como o Simbolismo e até o Expressionismo já se encontram nas obras de alguns desses pintores pós-impressionistas. As divergências dos principais nomes considerados pósimpressionistas com os impressionistas normalmente se concentravam na momentaneidade e extrema subjetividade enevoada em que os últimos baseavam seus trabalhos ou as tendências naturalistas do impressionismo.
Principais artistas
Paul Gauguin
"Quando a tua mão direita estiver hábil, pinta com a esquerda; quando a esquerda ficar hábil, pinta com os pés."
Eugène-Henri-Paul Gaugin era filho de um jornalista francês e de uma escritora peruana. Nasceu em 1848. Viveu em Lima de 1851 a 1855. Aos 17 anos, entrou para a Marinha Mercante, onde permaneceu por cinco Auto-retrato com auréola (1889)