Publicidade, propaganda e contemporaneidade
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GRANDE Enciclopédia Larousse Cultural, op. cit., p. 4802.
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REDE BANDEIRANTES DE TELEVISÃO. Dicionário de Mídia. Disponível em:
. Acesso em: 15 mai. 2007.
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BOLAÑO, César, op. cit., p. 59. 24
Mesmo havendo uma histórica convergência entre a propaganda e a publicidade, seja por seus aspectos práticos, seja pelos interesses pessoais, elas em separado tem seu sentido próprio, podendo ou não se complementar, dependendo das definições atribuídas a ela em cada espaço-tempo. O que é possível presumir, então, é que o papel de sinônimos contemporaneamente aceito entre as duas palavras, com sua íntima ligação com a arte da comercialização de produtos, é devido às características a ela atribuídas no presente. De toda forma, isso não significa que outras similaridades entre elas não tenham havido, assim como continuem a existir, em outras situações. Em âmbito geral, é pouco provável mapear todas as possíveis convergências que possam ter ocorrido.
Em meio à mutação das línguas é pouco provável que se possa explicar com exatidão o porquê desta ligação de significados. Contudo, hipóteses podem apresentar algumas possibilidades que contribuíram a essa nova significação. Sant’Anna aponta que muitos passaram a utilizar o termo publicidade quando tratava-se de uma propaganda com cunho comercial, já que a origem da palavra propaganda é eclesiástica, ligada à questão religiosa.
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Essa pressuposição tem sua lógica, mas é pouco provável que somente ela abranja toda a justificativa. O que se pode afirmar com grande convicção é que a soma da propaganda e da publicidade proporciona uma ação de tornar pública uma informação que persuade. Esta constatação mantém-se válida tanto para a definição básica dos