Psicologia

568 palavras 3 páginas
FÓRUM 2

A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas pela ausência de doenças ou enfermidades. O processo de viver com ou sem saúde não se reduz, portanto, a uma evidência orgânica, natural e objetiva e nem como um estado de equilíbrio, mas está intimamente relacionada às características de cada contexto sociocultural e aos significados que cada indivíduo atribui ao seu processo de viver. As discussões que têm sido travadas em torno do processo saúde-doença têm gerado, sob um enfoque reducionista, a tendência natural de se pensar que a saúde significa a ausência de doença, ou seja, a saúde como sinônimo de evidências objetivas, associadas à ideia de que o corpo/físico está ou não funcionando adequadamente.
Na VIII Conferência Nacional de Saúde, grandes avanços favoreceram a base conceitual de saúde, graças à participação ativa da sociedade, a qual impulsionou o Movimento da Reforma Sanitária, que possibilitou a reformulação do sistema de saúde brasileiro, bem como o entendimento de saúde enquanto produto de múltiplos determinantes, como educação, trabalho, alimentação, acesso aos serviços de saúde, dentre outros. Com o surgimento da Reforma Sanitária, a saúde passou a ser vista de forma ampla e complexa, centrando as diretrizes de universalidade, integralidade e equidade, diferente do modelo de saúde anterior, que evidenciava um sistema fragmentado, assistencialista, voltado para a lógica curativista, sem a participação da população e restrito aos profissionais da saúde.
O Movimento da Reforma Sanitária foi uma resposta à crise em que o país se encontrava, em especial às crises de conhecimentos e de modelo biomédico, de autoritarismo, das condições sanitárias da população e do sistema de prestação de serviços à saúde. Por meio destas condições problemáticas, o governo ampliou os debates acerca do processo saúde-doença, suscitando nos profissionais da saúde a necessidade de ampliar

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