Psicologia Humanista
Como podemos ver no artigo, a Psicologia Humanista surgiu há cerca de cinquenta anos, como uma terceira força, com o objetivo de se aliar a uma tese que acredita na desumanização com o ser humano, promovida pelo Behaviorismo e pela Psicanálise, que na sua opinião achava que o ser humano poderia ser adequado a um método cientifico, e assim destorcendo sua imagem. Para Maslow a imagem do homem defendida era a seguinte:
Nossa natureza interna é biologicamente alicerçada e em certa medida natural e em um certo sentido limitada.
Cada pessoa é, em parte, única, e em parte, universal em sua espécie.
Sendo assim é possível estudar cientificamente esta natureza e descobrir sua constituição.
Tendo como conceito que para o homem ser analisado é necessário levar em consideração alguns aspectos individuais, tais como: a biologia, sua história e seu interior, não somente analisar e pesquisar dentro o comportamento do ser humano os traumas e nem condicionar o homem pelo seus fatores biológicos e psicológicos, mas também pelos aspectos positivos (altruísmo, alegria, felicidade, amor, sentido da vida, etc) pelo fato do homem ter uma tendência que se pode atualizar
A pessoa em seu pleno funcionamento é proativa, autônoma, orientada por escolhas, adaptável e mutável, resumindo, é um ser em processo de contínua transformação. O ser humano para os humanistas é um organismo único, com a habilidade para direcionar, escolher e alterar os motivos que guiam o projeto de seu curso de vida. No entanto a Psicologia Humanista herdou este dilema epistemológico que está em proclamar igualmente sua adesão ao projeto da ciência moderna. Assim, a Psicologia Humanista não conseguiria se decidir entre manter ou buscar transformar a imagem de ciência que pratica para adequá-la à sua imagem de ser humano.
Apresentando sua versão do objeto da Psicologia como dotado de um nível de liberdade, criatividade e pró-atividade, os