PSICO-ONCOLOGIA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS
A doença crônica pode produzir consequências como dor, baixa autoestima, incerteza pânico, transtornos gerais. O sofrimento emocional associado a essas doenças, se ignorado, podem causar redução significativa na qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
As implicações psicológicas têm constituído posi¬ção importante nos serviços especializados, devido ao fato da enfermida¬de ser concebida como grave e crônica (Carvalho, 2008).
No atendimento de indivíduos com alguma enfermidade crônica, tal como câncer, as funções do psicólogo devem: favorecer a adaptação dos limites, das mudanças impostos pela doença e da adesão ao trata¬mento. A Psico-Oncologia consiste na interface entre a psicologia e a on¬cologia. São abordadas questões psicossociais que envolvem também o adoecimento acarretado pelo câncer.
A Fundação Pio XII, instituída em 1967, consiste em um núcleo de ensino, pesquisa e serviços especializados para tratamento do câncer. Neste artigo é descrita a atuação dos psicólogos das seguintes unidades:
Unidade de Barretos (SP): Atuam seis psicólogos, resposável por realizar atendimentos psicológicos, avaliação e orientação pré e pós-tratamento e acompanhamento. Durante o período de inter¬nação, o psicólogo responsável pela especialidade médica executa aten¬dimentos no leito ou em local reservado, de acordo com as condições do paciente e/ou cuidador. Também são formados grupos que visam o oferecimento de informações e orien¬tações pertinentes a cada equipe médica enfocando dúvidas sobre o tratamento e possíveis intercorrências, mitos e crenças errôneas sobre o adoecimento e a terapêutica.
O Transplante de Medula Óssea, o im¬pacto do diagnóstico podem causar várias mudanças em relação à dinâmica familiar, como o comprometimento da autono¬mia, controle pessoal do paciente e a iminência de morte. Diante dessas condições, há a necessidade de um suporte psicológico individual e de