Prática de leitura no brasil
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado a prática de três formas de se elaborar processos metodológicos que ajudem no processo de leitura, e consequentemente aprendizado e fixação de certo assunto, sendo estes: resumo, fichamento e esquema de um texto, parágrafo, etc.
A prática foi realizada a cerca do Capítulo II, intitulado “Prática de leitura no Brasil”, do livro “Fazer Universidade: uma proposta metodológica” de Cipriano Carlos Luckesi, 1991.
RESUMO
Prática de Leitura no Brasil
Inicialmente, no Brasil colonial, a prática de leitura começa com uma violenta discriminação: só era permitido àqueles que tinham o mesmo objetivo que a metrópole, tais quais portugueses, senhores de engenhos e seus filhos que aqui habitavam, por exemplo, ao restante da população, que não era ligada a administração da metrópole, era vetado o direito de ler, pois a leitura proporcionaria conhecimento, acarretando conflitos entre as classes assim como a desordem na servidão desses a corte.
Os assuntos permitidos possuíam conteúdo de interesse da metrópole e dos grupos dominantes, assuntos de valores, problemas e urgências do velho mundo. Leituras de conteúdos brasileiros não podiam e nem deveriam interessar, pois questionariam e poderiam levar a modificações indesejadas na organização. Havia, porém, grupos mais discriminados dessa população proibida que tinham acesso a leitura e dela tiravam suas próprias interpretações da realidade. Contudo, eram devidamente silenciados, seja por conta própria, por leis ou por força bruta.
A leitura se dava pelo processo de memorização do conteúdo lido, seja ele oferecido ou imposto, pura e simplesmente dessa forma, não havia abertura para entendimentos e debates, seguindo assim a interpretação e interesse dos dominadores. A metrópole tinha exata consciência do poder da leitura, tanto que era proibida a existência de gráficas, veiculação de impressos elaborados pela colônia, etc., seja qual tipo fosse.