Processos Fonológicos
A Fonética é uma disciplina antiquíssima. Suas origens provêm do século IV a.C na Índia, feita por Panini (estima-se que viveu entre 520 a 460 a.C.), que descrevia o sânscrito, antiga língua sagrada indiana e descoberta somente no século XVIII. O estudo de Panini é considerado a primeira gramática de uma língua da civilização humana. No Brasil, os estudos fonéticos foram implementados pela primeira vez em 1915, no Maranhão, por Franco de Sá. A Fonética se divide em três áreas (SILVA, 1999, p. 17):
Processos fonológicos de Apagamento (substração): Quando há supressão de um segmento ou sílaba. Tipos de apagamento: aférese, síncope e apócope. Aférese: quando o apagamento ocorre no segmento inicial da palavra. Exemplos: estou – tou, está – tá.
Síncope: quando o apagamento ocorre no segmento medial da palavra. Exemplos: maior – mor, fósforo – fósfro.
Apócope: quando o apagamento ocorre no segmento final da palavra. Exemplos: freire – frei, antes – ante.
Processos fonológicos de Acréscimo (adição): Quando há inserção de um segmento na palavra. Tipos de acréscimo: prótese, epêntese, paragoge.
Prótese: quando a inserção é no início da palavra. Exemplos: mostra – amostra, lembrar – alembrar.
Epêntese: quando a inserção é no meio da palavra. Exemplos: três -[´treis], mês – [‘meis]
Paragoge: