processo de industrialização da Índia
Para o filósofo francês, JEAN PAUL SARTRE, sim estamos. A frase célebre exposta no seu livro, as moscas, coloca definitivamente a ontologia e a metafisica tradicionais em cheque e vai definir a tese fundamental do existecialismo, a saber, que não há uma essência de homem.
Na conferência “o Existecialismo é um Humanisno”, Sartre afirma, “ a existência prescede assência”. Se, como Nietzsche afirmava, já não havia a existência de um Deus que pudesse justificar os acontecimentos, a ideia de destino, tal como descrita pelo cristianismo, passava a ser inconcebível, sendo então o homem o único responsável por seus atos e escolhas. Para Sartre, nossas escolhas são direcionadas por aquilo que nos aparenta se o bem, mais especificamente porum engajamento naquilo que aparenta ser o bem e assim tendo consciência de si mesmo. Em outras palavras, para o autor, o homem é um ser que “projeta tornar-se Deus”. Assim, dentro dessa perspectiva, recorrer a uma suposta ordem divina representa apenas uma incapacidade de arcar com as próprias responsabilidades.
O principal em Sartre é o fato de negar por completo o determinismo. Afinal de contas, não é Deus, nem a natureza, tampouco a sociedade que nos define, que define o que somos por completo ou nossa conduta. Somos o que queremos ser, ou o que escolhemos ser; e sempre poderemos mudar o que somos. Os valores morais não são limites para a liberdade.
Para ele, o homem é um nada aberto a seus projetos; não tem uma essência. Na praxis, nós vamos elegendo o que somos. Em nossas ações, fazemos seleções que vão engedrando o ser,o ser que queremos ser. Cada umas de nossas escolhas tem, portanto, um peso ontológico. A liberdade é a criação constate de seleções livres na qual o homem se compromete com mundo real e ao se comprometer com o mundo real elege a si mesmo. A essência nós vamos construindo em nossas ações. Quando Sartre afirma que “o homem está condenado a ser livre”, seu personagem Orestes,