Privatização

A ABERTURA COMERCIAL, A PRIVATIZAÇÃO E AS CONCESSÕES DE SERVIÇOS.

A abertura do mercado brasileiro aos bens de consumo e de capital foi iniciada em 1992. A entrada de equipamentos industriais promoveu a modernização do parque industrial e o aumento da produtividade, elevando a competição no mercado internacional e a taxa de desemprego. No setor de bens de consumo, a entrada de produtos importados de outros países provocou a falência de indústrias nacionais e elevou mais ainda o desemprego. A concorrência com produtos importados fez a qualidade do produto nacional melhorar e reduzir os preços, o que beneficiou os consumidores. Na área automobilística houve aumento nas instalações industriais, com implantação de novas fabricas que não produziam no Brasil e permanência das que já produziam. Com isso, em 2008, o Brasil se tornou o quinto maior produtor automobilístico mundial. Até o inicio da década de 1990, esse tipo de indústria (automobilística) só existia em São Paulo e em Minas Gerais. Com a abertura econômica e aumento no numero de fabricas, as empresas foram distribuídas por outros estados. A maioria das empresas privatizadas dependia de recursos do estado e não pagavam impostos. Ao privatizá-las, o governo trocava uma fonte de prejuízos por uma arrecadação melhor de impostos. (Quem ficar com essa parte tem que ler o último parágrafo da pg 468 que termina na pg 469) Nos setores de transporte e telecomunicação, os sistemas estavam falidos e o estado estava em baixa capacidade de investimento para recuperá-los. As rodovias estavam em péssimo estado e uma linha telefônica era considerada patrimônio pessoal, por ser muito cara.
Com a privatização e a concessão da exploração dos serviços públicos, esses setores (telecomunicação e transporte) receberam investimentos, se expandiram e melhoraram de condições, por isso, aumentaram as tarifas.

Na década de 1990, os governos eram acusados de vender patrimônio do estado e abandonar a