Principais mudanças politica, siciais e individuais ocorridas no brasil após a revolução
Gaúchos Amarram Cavalo no Obelisco, Iconografia, foto copiada do livro:
Eduardo Bueno. Brasil: Uma História – A Incrível Saga de um País.
Editora Ática, São Paulo, 2003, pág. 318 Mudanças Políticas
Em 1o de março de 1930 foram realizadas eleições para escolher o sucessor de Washington Luiz. O Partido Republicano Paulista indicou para dar continuidade à República Oligárquica, formando a Reação Conservadora, os candidatos: Julio Prestes para a Presidência e Vital Soares para Vice. Esta indicação preteriu o candidato de Minas, o Presidente do Estado Antônio Carlos de Andrada que deveria ser o indicado seguindo a política café-com-leite entre São Paulo e Minas Gerais.
Os políticos mineiros não aceitaram a indicação de São Paulo e se uniram ao Rio Grande do Sul, lançando a Aliança Liberal com a chapa Getúlio Vargas e João Pessoa, que era sobrinho de Epitácio Pessoa. A Aliança Liberal refletia as aspirações das classes dominantes regionais não associadas ao café e tinha como objetivo sensibilizar a classe média. A Aliança não conseguiu vencer a máquina eleitoral montada pela República Velha, a fraude dominou o pleito inteiramente e Julio Prestes venceu as eleições com 1.019.709 votos contra 737.000 de Getúlio Vargas.
Perdida a eleição nas urnas, a única saída para os ideais da Aliança era a Revolução, mas nem todos seus partidários estavam dispostos a seguir por este caminho e no primeiro momento a vitória de Júlio Prestes foi reconhecida inclusive pelo líder gaúcho Borges de Medeiros. Mas a conspiração contra o Governo se mantinha com a participação de figuras importantes, como: Antônio Carlos, Getúlio Vargas e tenentes revolucionários da Coluna Prestes-Miguel Costa e chefes dos levantes de 1922 e 1924 como: Juarez Távora, João Alberto, Siqueira Campos e Cordeiro de Farias.
Os tenentes pretendiam "moralizar" o Estado e colocar um fim na Política dos Governadores, que era segundo Luiz Werneck Vianna:
"uma república sem