pre modernismo
A literatura brasileira atravessa um período de transição nas primeiras décadas do século XX. De um lado, ainda há a influência das tendências artísticas da Segunda metade do século XIX; de outro, já começa a ser preparada a grande renovação modernista, que se inicia em 1922, com a
Semana de Arte Moderna. A esse período de transição, que não chegou a constituir um movimento literário, chamou-se de Prémodernismo.
Obra máxima: Os Sertões (1902)
- Ensaio sociológico e histórico – rigor científico
- Influência do cientificismo sobre Canudos e sobre a guerra movida pelas forças do governo contra
Antônio Conselheiro e SUS seguidores.
- Determinismo geográfico, racial, histórico.
- A estrutura do livro é justificada pela teoria determinista: A Terra: análise do condicionamento geográfico do sertão. O Homem: análise da miscigenação, das crenças, dos hábitos geradores do fatalismo messiânico; costumes do sertanejo.
A Luta: narra o conflito entre o primitivismo interiorano e a civilização urbana; quatro expedições contra Canudos e sua extinção.
Autores e Obras:
Obras (contos):
- Urupês (1918) – onde cria a figura do caipira Jeca
Tatu, exemplo típico do caboclo paulista marginalizado pelo progresso.
- Mulato e pobre;
- Temática do preconceito;
- Análise da vida suburbana carioca, especialmente do funcionário público.
- Cidades Mortas (1919)
- Negrinha (1920)
Obra Principal: Triste Fim de Policarpo Quaresma
- Tema: Pátria = Construção, enfrentamento da realidade, não sonho ou idealismo.
- Narrado em 3ª pessoa.
- Policarpo (Quixote) Quaresma
Funcionário
Público,
Nacionalista ufanista.
- Projetos de Brasilidade: Cultural, Agrícola e
Político.
Obra: Eu (1912) – poemas
- Revolta da Armada.
- Obra única (sucesso popular, ignorado pela crítica); - Vocabulário cientificista, às vezes agressivo, apesar do tom coloquial;
- Visão pessimista;
- Materialismo, angústia, falta de esperança;
- Predomínio do soneto.
Psicologia de um Vencido
- Nacionalista: ideal de país