Pratica Da Leitura Na Escola
Licenciatura em Letras - 1º Período
A PRÁTICA DA LEITURA NA ESCOLA
João Wanderley Geraldi
No ensino da Língua Portuguesa para João Wanderley GERALDI (1984 p. 2) centraliza três práticas: “Leitura de texto, produção de textos e análise linguística.” Integradas no processo de ensino-aprendizagem com dois objetivos: Empenhar-se a ultrapassar a artificialidade na sala de aula quanto ao uso da linguagem apesar dos limites impostos pela escola, e permitir que o domínio seja efetivo na língua padrão em sua forma escrita e oral sem que se utilize uma linguagem artificial. GERALDI (1984) diz que a maioria do período e energia gastos pelos professores e alunos é direcionada para a metalinguagem de análise da língua e para os exercícios aleatórios. Constitui-se na prática escolar um trabalho sintético da linguística. O papel básico durante o processo de interlocução que o locutor/interlocutor adquire é uma artificialidade definitiva, pois na medida em que é ensinado pelo professor e pela escola, o aluno compreende se puder. De acordo com GERALDI (1984) “A leitura é um processo de interlocução entre leitor/autor mediado pelo texto”. Porque o encontro do autor do texto com o leitor é pela a escrita já que ele não está em forma presente. E o sentido do texto nunca será intermitente, pois o leitor não é passivo, mas sempre busca definições. Assim, declara AUTHIER (Revuz, J., 1982, p. 104 aput GERALDI, 1984, p.4) que “o sentido de um texto não é jamais interrompido, já que ele se produz nas situações dialógicas ilimitadas que constituem em suas leituras possíveis.” O autor do texto é aquele que dissipa e deduz à leitura, ele passa a sua interpretação, idealiza seus interlocutores, como afirma GERALDI (1984), e não tem o domínio sozinho do procedimento de leitura de seu leitor. A fim de que o leitor refaça o texto na sua própria leitura dando-lhe a sua interpretação. O escritor expressa que há várias leituras possíveis e também que existe o