Poster Congresso Epidemio 2014

Painel 165-Categoria 1320

Análise Espaço-temporal da Mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias em Salvador, Bahia,
Brasil, 2007 a 2011.
Cíntia Andrade dos Santos1; Florisneide Rodrigues Barreto2; Maria da Conceição Nascimento Costa2;
Maria da Glória Lima Cruz Teixeira2; Marcio Santos da Natividade2.
1

Discente Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil
2
Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil

INTRODUÇÃO

*Taxa de mortalidade/100.000 hab

Apesar da redução da mortalidade por Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIPs) nas últimas décadas, observa-se que principalmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, este grupo de causa ainda se encontra entre as principais causas de óbitos. Considera-se que a maioria destas mortes são evitáveis e vários estudos evidenciam que a heterogeneidade na sua distribuição está relacionada às desigualdades das condições de vida das populações.
Quanto a distribuição dos óbitos por DIPs no Brasil observa-se que ocorre de maneira diferenciada em função das desigualdades existentes entre os lugares e os diversos segmentos populacionais . Sendo
5

assim nota-se que os óbitos por DIPs tiveram maior representatividade nas regiões Norte e Nordeste quando

Tabela 2- Número total de óbitos, taxa média bruta de mortalidade (TM) e risco relativo de morte
(RRM) por doenças infecciosas e parasitárias segundo estratos de condições de vida (CV).
Salvador, Bahia, Brasil, 2007-2011.
CV

Nº óbitos

MP (%)

TM*

RRM

Elevada (referente)

442

10,8

27,1

-

Intermediária

860

21,0

28,9

1,07

Baixa

1075

26,2

27,1

1,00

42,0

28,5

1,05

Muito baixa
1724
*Taxa de mortalidade/100.000 hab.

comparadas as demais regiões do Brasil 6
Embora a maioria destes agravos sejam considerados evitáveis, de fácil prevenção, pelo fato de estarem diretamente associados às condições socioeconômicas e ambientais

1,9,12,

ainda gasta-se 8,5% dos

recursos do SUS com internações por