PORQUE O APRENDIZ SENTA NA COLUNA DO NORTE

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O tema do primeiro grau maçônico é a iniciação numa nova vida, ou seja, o nascimento do profano na Arte Real. Logo, o profano deve ser iniciado nos segredos maçônicos, o que significa criar, em si, por sua vontade e pelo seu espírito, um homem totalmente novo, melhor e capaz de se elevar espiritualmente, passando a agir segundo um novo ideal de vida.

A cerimônia de iniciação sugere um novo nascimento que objetiva levar o neófito a uma nova vida, para que ele aprenda que é preciso morrer para a vida profana, despojando-se de tudo que brilha enganosamente, do que traz proveitos fáceis, dos preconceitos, do orgulho e da vaidade. Neste grau, o maçom deve aprender a colocar em prática o primeiro dever do iniciado: trabalhar em si mesmo.
Bem como a calar, escutar, observar e meditar. Pois, na maçonaria operativa o aprendiz era o servidor dos mestres-de-obras, ele via e aprendia, e silenciosamente seguia as obras dos mestres, obedecendo-os e cuidando de seus materiais de trabalho.
Quando a Ordem maçônica tornou-se uma corporação regular o aprendiz devia submeterse ao perigo de provas físicas, que no atual Rito Escocês são em partes conservadas como um meio de exercitar a imaginação dos iniciados, para que eles sintam que os caminhos do saber são ásperos, íngremes e difíceis.
Atualmente, de acordo com os ensinamentos da maçonaria especulativa cabe ao aprendiz maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, o que é a verdadeira obra da maçonaria. Nosso ritual assim pontua: “Para que nos reunimos aqui? Para erigir Templos à virtude, e cavar masmorras ao vício.”
Assim, durante o interstício do grau de aprendiz os irmãos devem se dedicar a esses objetivos, ou seja, trilhar um caminho de observação e trabalho com o fito de obter o domínio de si próprio, com o único desejo de progredir na grande obra que empreendestes ao entrardes em nossa Ordem.
Para que, quando do término

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