Porque a reengenharia as vezes não dá certo?
Após ser muito utilizada como solução final para problemas organizacionais de competitividade e eficiência e passar por tempos de bastante popularidade, a reengenharia recebeu fortes críticas quanto à proposta de ‘folha em branco’, ou seja, começar do zero. Paradigma, uma simples palavra que pode resumir o fracasso de um projeto de reformulação, reengenharia. Pelo menos é o que afirmam Morris e Brandon, dando a entender que os padrões e regras têm certa força sob este projeto. Porém há benefícios que o paradigma oferece como, por exemplo, parâmetros para a investigação e solução de um problema, mas um malefício seria o fato de um paradigma ‘cegar’, para outras realidades, “aqueles que enxergam por sua lente”. Pelo fato de a reengenharia se tratar de uma reestruturação drástica é que o paradigma se torna um grande inimigo da mesma. O indivíduo simplesmente tem um rompimento com as estruturas tradicionais e organização do trabalho. Hall, Rosenthal e Wade andam lado a lado aos outros dois autores quando o assunto é “grande sucesso, grande fracasso”, pois apresentarem resultados positivos impressionantes mas ao mesmo tempo decepcionaram. Com isso eles chegaram a identificar dois fatores fundamentais para o fracasso de um projeto de reengenharia: amplitude e profundidade. - Amplitude: criação de grandes expectativas porém sem devidos meios para realização de um novo projeto, levando-o, portanto, ao fracasso.
-Profundidade: mudanças profundas são necessárias para atingir resultados altamente positivos.
Já Davenport acredita em outros 3 fatores como causadores de falhas, sendo eles: barreiras culturais ou estruturais, barreiras comportamentais e barreiras educacionais.
-Barreiras culturais ou estruturais: forma de trabalhar verticalizada, divisões individuais de funções num projeto.
-Barreiras comportamentais: a ideia de começar do zero de certa forma ‘assusta’ e muitas vezes nos faz crer na possibilidade de