Periodo historico : amon emkarnak

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BARSA:
19ᵒ dinastia
Os templos egípcios mais bem conservados provêm do Novo Império e seguem um esquema invariável que obedece ao milenar Livro dos Templos.
Os monumentos de Karnak, à margem direita do Nilo, no Alto Egito, integrando o sítio histórico de Tebas, representam o conjunto arquitetônico mais imponente do Egito. Até o fim da civilização egípcia, Karnak se manteve como centro religioso do Império: seu deus (sob a forma solarizada de Amon-Ra) e seus sacerdotes adquirem um poder prodigioso, que chega a ameaçar a própria instituição faraônica.
A construção mais importante do conjunto de Karnak é o grande templo de Amon-Ra, cujo plano, muito complexo, testemunha numerosas vicissitudes da história dos faraós.

A HISTÓRIA DA ARQUITETURA – JONATHAN GLANCEY:
Amon-Rá: Amon era a divindade egípcia reverenciada como rei dos deuses. Tornou-se patrono dos faraós por volta de 1991 a.C. Mais ou menos na mesma época também foi identificado com o deus-sol, Rá, e como Amon foi recebido como o deus nacional. Os deuses egípcios eram freqüentemente associados em tríades. Assim, Amon, Mut, sua esposa, mãe de todas as coisas, e Khons, seu filho, o deus-lua, foram a grande tríade tebana. Outros deuses poderosos eram Osíris, o deus dos mortos, e Hórus, o deus-céu.
A arquitetura do Egito antigo é verdadeiramente algo à parte. Misteriosa, coerente e com seus próprios princípios, ela se desenvolveu ao longo de um extenso período – cerca de 3.000 anos – durante a maior parte do qual o Egito esteve livre de invasores, foi rico e bem-organizado. A fortuna e a cultura do país baseavam-se no ciclo e no fluxo do Rio Nilo. Todos os anos as águas do rio subiam e faziam o vale florescer. Durante essa época do ano, o país entrava em uma espécie de sobremarcha agrícola, produzindo alimento que teria de durar por toda a estiagem subseqüente – a estação seca – e até o ano seguinte. Como havia pouco ou nada que os agricultores pudessem fazer na terra durante a estação seca, quando o

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