pedagogia

O Ensino de História no Brasil

A educação no Brasil passou por várias fases se adaptando ao período da época e o Ensino de História sempre estava formando essa educação apesar de no inicio ela não se constituir uma disciplina escolar.
A Companhia de Jesus iniciaram o ensino no Brasil no período colonial, ande tinham como objetivos a catequese dos indígenas, e além desse desenvolviam atividades agrícolas e artesanais. Nos seus centros educacionais além da formação religiosa, os alunos recebiam preparação humanística para ingresso nas universidades portuguesas.
As diretrizes educacionais dos jesuítas, estabelecidas no Ratio Studiorum, de 1599, organizaram o ensino nos estabelecimentos brasileiros, onde ele defendia, dando prioridade à procedimentos, e não conteúdos, tendo em vista seus objetivos evangelizadores, de formação moral e da difusão das virtudes cristãs. Tendo como eixos o estudo de Gramática, da Retórica, das Humanidades, da Filosofia e da Teologia e previa a utilização de textos gregos e latinos, onde os estudantes tinham contato com a História.
Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, inicia-se a administração pombalina, influenciada pelo Iluminismo, do papel da educação no processo de modernização e de desenvolvimento. Nas Instruções para os professores de Gramática Latina, Grega, Hebraica e de Retórica, o governo recomendava o estuda da História da Religião e das antiguidades gregas e romanas, a fim de garantir um conhecimento sobre as obrigações dos cidadãos.
A História aparecia mais definida para os estudos superiores, da Universidade de Coimbra, como propedêutica indispensável aos estudos humanísticos, filosóficos, jurídicos e teológicos, e como subsídio de jurisprudência, mas ainda não era considerada disciplina escolar.
Somente após a independência a História se constituía como disciplina escolar no Brasil, que incluía a “História Sagrada”, a ”História Universal” e a “História da Pátria”, onde o que e como seria ensinado era debatido