Pedagogia tradicional
Resumo
Num passado não muito distante a escolarização era caracterizada como algo obrigatório e sem significado para o aluno. O professor dominava a classe e era apenas um transmissor de conhecimentos, cabendo ao aluno ser apenas mero expectador, sem nenhuma interação com o ato de aprendizagem. Na atualidade essa visão de ensino não é mais utilizada, mas verificam-se algumas atitudes tradicionalistas enraizadas, como as provas, as notas, algumas ações em sala de aula, etc. Com isso é certo que a educação muito ainda tem por avançar para que o ensino seja efetivamente desenvolvido e alcançado por todos os estudantes.
Palavras-chave: Tradicionalismo; Reformulações; Aprendizagem.
1 Introdução
O tradicionalismo durante muito tempo fez parte exclusivamente da educação. Caracterizada por um programa educacional extremamente rígido, contendo uma grande quantidade de informações, tratadas de forma descontextualizada e desconexa, visando a memorização e não a aprendizagem em si, essa concepção perdurou durante décadas e em algumas instituições ainda encontra-se inserida.
O presente trabalho tem como enfoque principal a abordagem da pedagogia tradicional durante a história, suas principais características nas ações de ensino e principalmente sua contextualização na educação moderna.
2 TRADICIONALISMO E SUA CONCEPÇÃO HISTÓRICA
Há milhares de anos atrás, nas sociedades sem escrita, educar as crianças era responsabilidade de todos e acontecia no cotidiano, na vivência diária.
As primeiras instituições de ensino do Ocidente surgiram ligadas à Igreja. Já na Idade Média a escola começou a ser difundida como um comércio qualquer. Seus mestres esperavam por seus alunos como se quem esperava por um freguês em uma mercearia.
Com a Revolução Industrial a educação toma vida nova, sob a forma de padronização de atitudes com objetivos de ajustar o indivíduo na ordem social, em busca de mão-de-obra barata.
Aprender a ler e