PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
SÍNTESE DA OBRA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, DE PAULO FREIRE
CURITIBA 2014
PROFESSOR EDSON MARTINS
SÍNTESE DA OBRA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, DE PAULO FREIRE
Maria Rosana Conrado
CURITIBA
2014
Na sua obra Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire argumenta amplamente as relações entre duas classes distintas e ao mesmo tempo interdependentes, que são os opressores e os oprimidos, seja no âmbito político-social ou educacional.
No primeiro, um dos aspectos centrais que fundamentam os opressores é a sua desumanização, produto da sua violência em sentido amplo, o que leva o sofrimento ao oprimido e a sua desumanização como ser subjugado.
O autor demonstra que o caminho para o oprimido se libertar desse jugo não é a inversão de papéis, ou seja, o oprimido se tornar opressor do seu opressor, o que ele classifica como a contradição opressores-oprimidos, mas libertar-se de si próprio, da sua alienação da própria condição, que se conquista com o reconhecimento da sua posição dominada e a necessidade de lutar para dela sair.
Paulo Freire distingue dois momentos da pedagogia do oprimido em que o viés humanitário e libertador devem agir. O primeiro quando os oprimidos tomam ciência da sua condição e procuram lutar por sua transformação. O segundo, quando essa condição é transformada em pedagogia do homem livre.
O problema citado pelo autor nesse caminho é que os opressores, não tendo mais o domínio, a perda do poder e de “direitos” sobre os oprimidos, reclamarão a perda do poder e sentirão como se agora eles fossem os oprimidos. A restrição dos seus benefícios e direitos devido a uma diluição no direito coletivo os oprime.
No lado dos oprimidos, o problema surge quando esses sentem uma atração pelos