PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
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Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
/Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura). 148 p.
A
“Ensinar não e transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (p.22)
“Quem forma-se forma é re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. (...). Não há docência sem decência, as duas se explicam. (...). Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (p.23)
“Ensinar não se esgota no ‘tratamento’ do objeto ou do conteúdo, superficialmente feita, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente e possível.” (p.26)
“Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.” (p.27)
“O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo (...), e a capacidade de intervindo no mundo conhecer o mundo.” (p.28)
“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino (...). Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (p.29)
“Não há para mim, na diferença e na “distancia” entre a ingenuidade e a praticidade (...). A superação e não a ruptura se da na medida em que a curiosidade ingênua se criticiza.” (p.31)
“Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente em pacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita a distancia de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
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Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.
/Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura). 148 p.
B
estética.” (p.32)
“O professor que realmente ensina nega como falca, a formula farisaica do ‘faço o que eu mando e não o que