Países de Difícil Industrialização - O Caso Português

Os Países de Difícil Industrialização
- O Caso Português

Trabalho Realizado por: Ana Rita Borrego e Francisco Santos, 9ºA A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de produção no período entre 1760 e 1820-1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a maquinofatura, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas expandiu-se para a Europa Ocidental e os Estados Unidos, impulsionando uma era de forte crescimento económico das economias capitalistas.

A Primeira Revolução Industrial evoluiu para a Segunda Revolução Industrial, nos anos de transição entre 1840 e 1870, quando o progresso e desenvolvimento tecnológico e económico ganhou força com a adoção crescente de barcos a vapor e navios, linhas férreas, fabricação de máquinas em larga escala e o aumento do número de fábricas que utilizavam a energia a vapor como a sua principal, e por vezes sua única, fonte energética.

A Revolução foi um divisor de águas na história e marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, económica e social, sendo que, quase todos os aspectos da vida quotidiana e cultural da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. Alterou-se ainda a estrutura social e as mentalidades, e pela primeira vez na história, o padrão de vida das pessoas comuns começou a submeter-se a um crescimento sustentado, quando a renumeração e qualidade das condições de trabalho aumentaram significativamente, fruto do árduo trabalho das organizações sindicalistas, as quais chefiaram os grupos populares de estatuto social mais baixo na conquista de melhores condições de vida.

A difícil industrialização de Portugal

Portugal viveu um