Para-raios
• O para-raios foi inventado por Benjamin
Franklin em 1752, quando fez uma perigosa experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Provou também que hastes de metal, quando em contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos, inventando assim, o para-raios.
• Um para-raios é uma haste de metal pontiaguda que é conectada a cabos de cobre ou de alumínio. Na extremidade tem uma coroa de quatro pontas coberta por platina, que serve para suportar o forte calor gerado pela descarga elétrica.
• A descarga do raio é conduzida até o solo a partir do cabo de descida, que seria o cabo condutor com vários isoladores, que são cobertos por um tubo de PVC.
• As pontas do para-raios servem para ‘’atrair’’ os raios, assim que o raio é atraído ele é desviado até o solo pelos cabos e dissipado no solo, sem causar nenhum dano nas residências. Evitando a queima de equipamentos domésticos, como computadores, televisores, aparelhos eletrodomésticos, etc.
• Uma nuvem eletrizada que esteja passando nas proximidades de um para-raios interage com ele, provocando indução eletrostática.
Cargas elétricas de sinal contrário ao da nuvem são induzidas nas pontas metálicas do para-raios, e um forte campo elétrico vai se formando em suas vizinhanças.
• O campo elétrico fica cada vez mais intenso, até ultrapassar a rigidez dielétrica do ar. Uma vez atingido o limite, o ar se ioniza, formando um caminho condutor até as nuvens. A partir desse momento ocorrem as descargas
elétricas.