Para que serve a lógica?
Não é fácil alcançar o saber autêntico, mesmo não sendo cabal nem definitivo. As vezes exige sacrifícios. Giordano Bruno, filósofo italiano que, seguindo a cosmologia heliocêntrica de Copérnico, propôs a concepção do infinito dos mundos do Universo, foi acusado pela lnquisição de heresia e morreu na fogueira. Vários físicos investigadores da radioactividade foram vítimas da irradiação radioactiva. Alguns microbiólogos realizaram no seu organismo experiências perigosas para a sua vida.
Os homens querem não só conhecer as leis da natureza e a essência dos fenómenos sociais, mas também os segredos do cérebro humano. No século XVII, Francis Bacon, filósofo inglês, falou da coincidência do saber e do poderio do homem. Mas é espinhoso o caminho que conduz à verdade. O grande filósofo do século XIX Karl Marx assinalou: "Na ciência não há via magna e só o que não temer o cansaço e escalar as suas sendas pedregosas poderá alcançar os seus cumes resplandecentes'".
A fim de ampliar as possibilidades cognoscitivas, o homem criou o microscópio e o telescópio, a rádio e a televisão, o computador, a nave espacial, o veículo lunar e os satélites artificiais de planetas que lhe permitiram conhecer mais a fundo e cabalmente as propriedades dos fenómenos naturais e sociais.
Foram descobertos diversos métodos de conhecimento: simulação e métodos matemáticos, experiências físicas e biológicas, engenharia genética, processamento de informação nos computadores, etc.
O aproveitamento eficiente de todos