O ser humano está em constante mutação. Em geral, evolui e adapta-se as mudanças ocorridas na sociedade. Essas não foram poucas nos últimos anos: o acirramento da competição no mercado de trabalho, a informatização generalizada, a evolução das ciências, a globalização, o aumento da violência, aceleração das informações, entre outras. Mediante a uma infinidade de mudanças, que a escola também se tornou um ambiente que sofreu com todas essas alterações. Não há modelos perfeitos e definitivos para educação, pois o objeto de estudo é homem e, este sempre muda. O ambiente escolar é diverso. Variados são os interesses, sentimentos, motivações, condições financeiras, posição social, etc... É nesse composto heterogêneo de seres humanos- em constante mutação- que uma direção diante de situações de conflito, má comunicação entre as partes, ou mesmo redirecionamento de práticas de comportamento ou profissionais, se faz necessário e, coloca-se como algumas das funções do Orientador Educacional. É em meio a todas essas características que o papel do Orientador Educacional se faz imprescindível, mesmo sendo uma atividade nova quanto ao reconhecimento oficial da profissão- a partir de 1973. A multiplicidade de funções caracteriza o trabalho do Orientador Educacional que pode realizá-lo em diferentes vertentes. No entanto, torna-se importante ressaltar que algumas delas podem parecer inéditas, visto que o trato pessoal nem sempre se realiza como algo previsível. Mesmo com uma possível imprevisibilidade existente no trabalho do OE, temos que nos focalizar nas atividades já conhecidas- e algumas delas já citadas nesse texto-, que podem ser acrescidas da participação dos docentes que em determinadas situações realizam, pelo menos em parte, algumas das tarefas do OE , tais como: orientação profissional, propositor de alterações pedagógicas, ou mesmo aquele que atua para dirimir conflitos de natureza psicológica, sexual, social, política, entre outros.