Os símbolos da ausência
Os animais conseguem sobreviver pela capacidade de adaptação física onde a natureza se adapta ao seu corpo. Cada corpo produz sempre a mesma coisa é um circulo fechado e perfeito.
Diferentemente das coisas com o ser humano. O animal permite prever coisas que produzirá.
Do ponto de vista genético o homem já se encontra determinado porem isso diz muito pouco daquilo que iremos fazer por esse mundo a fora.
Os homens se recusam a ser aquilo que antigamente era proposto. Tornaram-se inventores do mundo.
O simples fato da sobrevivência não impera, sendo assim o corpo não tem a ultima palavra. O corpo passou a ser uma entidade da natureza em criação da natureza.
Os animais sobrevivem pela adaptação física ao mundo, quanto aos homens são desadaptados ao mundo como lhe é dado
A filosofia define os homens como ser racional, ser pensante, porem ele é ser de desejo. Desejo é sintoma da privação de ausência. Desejo pertence aos seres que se sentem privados, que não encontram prazer naquilo que o espaço e o tempo presente possa lhe oferecer. Porque o que a cultura deseja é criar um objeto desejado.
A cultura parece sofrer da mesma fraqueza dos rituais mágicos; onde é a esperança de que alguma forma a realidade se transforme no desejo.
E a realização da intenção da cultura se transfere para os símbolos. No ponto de vista onde o homem fracassou que brota o símbolo, e é aí que surge a religião.
Teríamos que nos perguntar por que existem coisas sagradas e outras não.
A religião nasce com o poder que os homens têm de dar nome as coisas; fazendo-as importantes ou secundarias.
Através de suas experiências e sentimentos criam uma rede de símbolos.
Com seus símbolos sagrados o homem exorciza o medo. Assim as coisas visíveis passam ater valor à experiência do sagrado.
Quando entramos no mundo do sagrado nos referimos às coisas invisíveis, coisas que só enxergamos com os olhos da fé.
A religião é constituída por símbolos que os homens usam. Mas